sexta-feira, 31 de julho de 2009



A VOZ DO MOVIE


Blindness

“Se não formos capazes de viver inteiramente como pessoas, ao menos façamos tudo para não viver inteiramente como animais.”

O que aconteceria se toda a estrutura social que temos como certa, ou uma coisa simples como nossa visão, nos fosse tirada?
Como reagiríamos? E as pessoas ao nosso redor?
Ensaio sobre a Cegueira nos faz pensar sobre isso.
José Saramago nos faz “ver” em seu livro, que é nos maus momentos que o ser humano mostra o que existe de pior em si. A crueldade e os defeitos de cada personagem vão sendo revelados à medida que a situação se agrava o que faz com que a história não fuja da realidade que temos ao nosso redor. Don Mckellar conseguiu manter essa característica na versão que escreveu para as telonas, o que deixa o roteiro interessante.
Dirigido por Fernando Meirelles, brasileiro, que tem em seu currículo grandes produções como Cidade de Deus, o longa se transformou em uma verdadeira metáfora sobre a nossa sociedade.
Uma epidemia de “cegueira branca” (os infectados vêem tudo como se tivessem mergulhado em um copo de leite) se espalha em uma cidade fictícia, que poderia ser qualquer lugar. Os órgãos de saúde entram em caos, não conseguem achar cura para a doença, que é muito contagiosa (bem mais que o Influenza).
Os infectados são colocados em quarentena em um sanatório desativado e à medida que o vírus avança e faz mais vítimas o local vai ficando cheio, faltam comida e medicamentos o que faz com que uma verdadeira guerra aconteça. Entre os cegos, está a esposa de um médico (interpretada por Julianne Moore), que por amor a ele (Mark Rufallo), se infiltrou entre os doentes e misteriosamente é imune a doença. É através dos olhos dela que vemos o filme. Ela é testemunha de toda a doença e crueldade que passa despercebida aos outros: mortes, assassinatos, estupros, roubos...
Uma característica interessante do livro, e posteriormente do filme, é que os nomes dos personagens não são citados. Eles simplesmente são chamados por suas profissões, ou outros referenciais (o médico, a mulher do médico, a mulher dos óculos escuros, o ladrão...) porque cegos todos são iguais, classe econômica, cor, aparência ou nomes, não interessam.
É uma fábula sobre a importância de ter olhos numa terra de cegos, e o que torna o filme interessante, e ao mesmo tempo apavorante, é que tudo que vemos ali poderia se tornar realidade.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Imagens Bizarras

Como uma imagem vale mais do que mil palavras, começa hoje a coluna Imagens Bizarras. Sempre com fotos lindas e estimulantes. E vamos começar com o pé direito:



Tirem seus cachorros da sala




quarta-feira, 29 de julho de 2009

15 anos sem Mussum

O ano de 1966 teve uma grande importancia historica em se tratando de humor. Nesse ano surgia um grupo chamado de Os adoraveis trapalhoes, que estreava numa emissora chamada de T.V Excelsior. Nesse grupo participavam Wanderley Cardoso, Ivon Cury, Ted Boy Marino, Renatao aragao( DIDI) e Manfried Santana( Dede) .


Com a saida de alguns desses integrantes, entraram duas pessoas que seriam, na minha opiniao, a alma desse grupo. Essas duas pessoas participavam de uma banda chamada Os Originais do Samba e se chamavam Antonio Carlos Bernardes Gomes( Mussum) e Mauro Faccio Gonçalves( Zacarias) e estava formado o elenco que faria um dos programas mais bem quistos da TV brasileira. Em 1977 esses idolos partiriam para a TV globo, com o nome de Os trapalhoes e fariam um dos programas de mais audiencia da emissora, atingindo publicos de 0 a 120 anos. Eram amados por todos e faziam os rostos mais caidinhos se desmancharem em risos durante 1 hora de programa. Em 1990 Zacarias falece dando uma baque no grupo, que acaba se desestruturando, porem continuam sem substituir o amigo. E no dia 29 de Julho de 1994 o grupo acaba devido a morte do Grande Mussum que até hoje deixa saudade. No dia de Hoje faz 15 anos que Mussum deixou a vida para entrar para a historia do humor e leva com ele toda a graça que os trapalhoes possuiam. As tentativas de renato aragao continuam até hoje, mas toda a graça que ele tinha foi embora com Mussum e Zacarias, afinal tudo que é bom tem seu fim .

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Crack de novo

Pessoal eu sei que demorei pra postar isso e já foi postado pela minha amiga Nanda uma coluna maravilhosa sobre o crack. Mas eu achei necessarios vir postar algo mais, já que esse assunto esta tao em pauta. Realmente é uma decepçao saber que apesar de tanta informaçao e imagens pesadissimas que estao sendo mostradas pela T.V, jornais e outros meios de comunicaçao, ainda existam pessoas que caiem nesse mundo. Sabe gente, fico triste em dizer que nao tenho pena desse tipo de gente. Eu sei que é um caminho que nao tem volta, mas pra ti começar a trilhar por esse caminho, tu tem que ser minimo burro. Por isso começo aqui a minha campanha, depois do sucesso do Crack...nem pensar, eu começo a minha campanha.



Faça sua escolha, mas nao seja burro. Crack esse caminho, só leva a UM lugar...



terça-feira, 14 de julho de 2009

A VOZ DA POESIA

Bom galera depois de tempos parados, estamos revivendo o blog... Hoje com um A VOZ DA POESIA especial...Esse grande poeta se chama Vagner Kurz, e escreve coisas lindas pois escreve com a alma...Voces vao adorar, confiram.





A VOZ DA POESIA
(Vagner Kurz)

Uma alma inquieta...
Um menino que um dia se descobriu homem,
Um homem que descobriu ser um eterno menino.
Afinal um homem ou um menino!?
Um homem criado pelo tempo
E um menino forjado pelos sentimentos.
Talvez um poeta?

De repente um cantor?
Quem sabe até um ator?
O mundo é um grande palco
A vida, um grande espetáculo.
Arte é tudo o que fizemos com amor.
Não me limito a ser um limitado...
Não tenho a pretensão de ser “um grande”,
Entretanto não me permito ser “um pequeno”.
Quero ter apenas o direito de ser “eu”.
Apenas “eu”...
Mas ser um “eu” na plenitude de minha alma,
Em verso, música e cena,
E muita, mas muita emoção...