domingo, 17 de maio de 2009

A VOZ DA GALERA
(Fernanda Fernandes)

Já é fato, o uso de crack no estado passou de um problema social para uma epidemia grave que mata cerca de sete pessoas por dia. Destas pessoas, cerca de 70% são jovens entre 14 e 25 anos, que sofrem efeitos devastadores desta que têm sido considerada a pior droga comercializada atualmente.Recentemente a rádio atlântida lançou uma campanha contra o uso de qualquer tipo de droga, mas a propaganda que mais me chamou a atenção foi a que diz respeito ao crack. Quem ouviu o radialista Marcos Piangers contar sua própria morte (fictícia, claro), se arrepiou com certeza quando ele termina seu relato com a seguinte frase: "E eu me senti aliviado, finalmente me vi livre deste vício". Mais chocante ainda são as imagens que vi no youtube, de pessoas dependentes que chegam à um ponto em que mal parecem humanos.A pergunta que me faço quando leio, escuto, ou vejo coisas a respeito disto, é onde está o bom senso da nossa geração. Pessoas que usam drogas em festas porque isso é considerado descolado, na verdade estão sendo ridículos, porque jogam a sua saúde fora para divertir os outros. Acreditem em mim; estas pessoas estão mais para macaquinhos de circo.Infelizmente o tráfico envolve não só quem consome, mas também quem vende, quem prepara as pedras para o consumo dos viciados entre outros. O tráfico, queiramos ou não, é uma fonte de renda para muitos, e de certa forma, uma empresa bem organizada.O problema não são os traficantes, e sim a falta de oportunidade para os mesmos.

3 comentários:

  1. O problema não é nada simples. Resolver o problema das drogas não envolve só fazer com que as pessoas parem de usá-la. Envolve limitar o seu acesso. Na minha opnião.
    Um exemplo disto seria legalizá-la. Sim, você legaliza ela, cobra tributos em cima (imagina, 25% de icms, fora o IPI e encargos trabalhistas para produzir a droga). Com certeza vai deixar de ser um negócio tão lucrativo e a tendência é de reduzir o consumo da droga.
    Já deu certo em outros países, como a Holanda, que legalizou a maconha.
    Aqui em POA houve uma passeata (Marcha da Maconha) cujo o objetivo era este citado acima. Pois imagine quanto dinheiro não é pago em propinas para que as autoridades façam vista grossa, quanto dinheiro público é colocado em campanhas contra o uso de drogas, quanto dinheiro é gasto em clínicas públicas para dependentes e quanto processo exaustivo e burocrático acontece nas mãos dos juízes e promotores...
    Mas nem mesmo essa idéia é perfeita. Há certas drogas, como o crack, que nunca deveriam ser comercializadas.

    Se alguém descobrir a solução para este enigma, recebe um prêmio Nobel. Alguém topa?

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  2. concordo com a legalizção da maconha, que é uma droga leve, mas cocaína, crack, ecstasi e tantas outras drogas que causam a degradação do organismo do ser humano são problemas graves em uma sociedade caótica.
    A única solução é nviável, já que parte da sciedade é dependente dste tipo de comércio.

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  3. A solução para acabar com o problema do crack em nosso país consiste na elaboração de leis mais rigidas por parte das autoridades publicas, aplicar leis mais severas a quem vende a droga e ao própio usuario seria a solução. Vejam bem o caso da maconha, alguns anos atrás era proibido o uso da droga, se a policia pegava alguém fumando, essa pessoa respondia um termo circunstanciado( como se estivesse cometido um delito de pequena gravidade), e essa pessoa passava a ficar com o seu nome registrado no sistema da policia, então se fosse pega novamente usando a droga seria presa, e se não tivesse dinheiro para pagar a fiança ficaria na cadeia pelo tempo determinado pela justiça, nessa época o consumo da droga era menor e quem a usava, usava escondido porque sabia que se fosse pego iria se complicar.
    Depois que a maconha foi liberada aumentou exarcebadanente o numero de usuarios e cada vez usuarios de menos idade, virou normal você sentar-se em um banco de uma praça e olhar para o lado e ver alguém fumando maconha no seu lado,ou até mesmo na portão das escolas, de tão liberado que tá daqui a pouco vão inventar maconhodromos nos espaços publicos exclusivos para usuarios.
    O que quero deixar claro ao expressar minha opinião nesse espaço usando o exemplo da maconha que é a droga porta de entrada para o consumo de outras substancias mais nocivas, é que assim como a maconha se o CRACK for liberado como muitos pensam que deve ser, concerteza iriam acabar faltando espaço nos cémitéios para enterrar tantos viciados, porque como todos sabem, o crack não é igual a maconha(como muitos falam por ai que são viciado em maconha há tantos anos e estão vivos), o crack tem um alto poder de destrição e um viciado em crack não dura mais de um ano, quando não é morto antes.
    Pra finalizar lhes digo que uma das alternativas para diminuir o consumo do CRACK seria como ja citei lá no inicio produzir leis mais rigidas para os usuarios e traficantes e fiscalizar melhor as fronteiras de nosso país que é por onde as drogas entram em nosso território.

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