quarta-feira, 6 de maio de 2009


A VOZ DA ARTE
(André Luiz Ramalho da Silveira)
O novo e o velho
O novo, na nova maneira de velho ser, se inova e renova a partir do sentido velho.
O velho…a velha angústia em uma nova situação; sempre na velha repetição, numa cena nova.
O novo, que quando se sabe já é velho, é cada vez mais contingente…na necessidade, velha;
O velho… sim, nada da memória escapa; a velha náusea em mais uma possibilidade, nova;
O novo sentido, no novo sofrimento, que sempre na nova moda surge, é só o mais novo velho.
O velho…é o que se torna novo, por tanto já sentir o velho, por tanto singularizar-se no velho, por tanto ser o mais velho novo.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Não tem muito o que dizer. Ficou ótimo. Parabens André. Inclusive, ao ler acabei por relacionar o assunto com moda. A moda velha é sempre nova porque renasce com o tempo e a moda nova acaba por ficar velha mas sempre se renova e, a velha nova moda, volta a ser a mais nova velha moda. Adorei.

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