REREVOLUÇÃO
(Matheus Tatsch)
Eu sou um poeta das ruas
das metrópoles, selvagens metrópoles
só conheço, no chão, os corpos moles
e nos becos, as crianças nuas
Eu sou um poeta da selva
da biologia, só conheço a competição
e do "nós menos um", a subtração
eu existo, sem voto de minerva
Agora sou um poeta com uniforme; CALCULAR !
Eu sou um poeta do curso, fazendo vestibular
domino todo (o) mundo,
mas não a realidade
o resto é imundo,
se "x = saúde mais idade"
Tenho todas as fórmulas, eles a fome
Passar! - Passar! - Passar!
Mesmo sem nome
Eu não sou um poeta
fazendo vestibular.
A traduçaõ perfeita da confusão mental causada pelo vestibular...
ResponderExcluirFala meu véio, agora é poesia vestibularesca, depois é só romance universitário.
ResponderExcluirEspero ler grandes romances.
Valeu a pena ter lido para ele quando criança agora escreve muito bem. I nes disse...
ResponderExcluiradorei
ResponderExcluirPoeta, meu poeta camarada.Gostei muito do que li, e adorei tua explicaçao. Tu é um grande escritor, parabens. Um grande abraço
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